1º Encontro da Fase de Desenho PDA Sampa Sul
São Paulo/SP, 18 a 20/12/2007
“Viver é experimentar de maneira contínua uma sensação de encontro”
Piera Aulagnier
Conteúdo dos Slides da 1ª Apresentação: VisÃo Mundial – apresentação insitucional
1. Visão Mundial
2. Visão Mundial & PDA
3. Princípio de Aprendizagem
3.1 LEAP – Aprendizagem através da avaliação com a prestação de contas e planejamento
3.1.1 Fases da Vida de um PDA
3.1.2 Linha do Tempo do PDA Sampa Sul
3.1.3 Por que desenhar? O que é Desenho? O Processo de Desenho
1. Visão Mundial
1.1 Breve História
A Visão Mundial é uma Organização Não Governamental Cristã fundada em 1950 pelo jornalista Bob Pierce.
O objetivo inicial era atender às crianças vítimas da guerra na Coréia.
A Visão Mundial chegou ao Brasil em 1975 trazendo na bagagem o ideal de transformação e hoje está presente em cerca de 100 países.
“Que o meu coração se comova por aquilo que comove o coração de Deus” – Bob Pierce – Fundador da VM
1.2 Atuação Brasil
Trabalhando no Brasil desde 1975 com o enfrentamento da pobreza e da exclusão social, a Visão Mundial prioriza em seus programas as crianças e os adolescentes que vivem em comunidades pobres e em situação de vulnerabilidade, para promover o bem estar das pessoas.
A Organização desenvolve projetos nas regiões empobrecidas do Semi-árido, no Nordeste do País e Vale do Jequitinhonha, além do Norte de Minas Gerais, Amazonas, Tocantins e nas regiões metropolitanas das capitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Os projetos promovidos e apoiados têm programas com ênfase em saúde, educação, desenvolvimento comunitário, agroecologia, desenvolvimento econômico, promoção da justiça e emergência/reabilitação
1.3 Atuação São Paulo
1989 Ações Iniciais no Vale do Ribeira
Até 1993 Vários projetos na Capital
1990 – 2007: PDA Vale do Ribeira
1992 – 2005: Projeto COPROMO - Osasco
1997 – 2007: PDA Leste – Centro de Educação Popular
2007 – 2017: PDA Sampa Sul
A partir 2007 Vários Projeto Especiais
2. Visão Mundial & PDA
2.1 Metodologia Principal de Intervenção: PDA – Programa de Desenvolvimento de Área
A principal estratégia de intervenção para o fomento do desenvolvimento local utilizada pela Visão Mundial é o PDA, Programa de Desenvolvimento de Área.
Esta é uma forma concreta de ação que gera impacto transformador em uma determinada área, incorporando às ações desenvolvidas os conceitos de fortalecimento institucional, mobilização, participação, planejamento e avaliação comunitária.
A metodologia contribui para o desenvolvimento local sustentável das comunidades apoiadas, com a integração de diversas áreas, com a integração de diversas áreas programáticas. O apoio a grupos vulnerabilizados social e economicamente, através dos programas desenvolvidos, pretende diminuir as desigualdades, promover a inclusão social, desenvolver o protagonismo e estimular a vida associativa das populações.
2.2 Foco Integrado
O Foco Integrado é a intersecção do nosso entendimento de priorização da criança, cristianismo e protagonismo comunitário (Cristã, Baseada na Comunidade e Foco na Criança)
3. Princípio de Aprendizagem
(Aprendizagem através da avaliação com a prestação de contas e planejamento)
3.1 LEAP – Aprendizagem através da avaliação com a prestação de contas e planejamento
É a estrutura de Desenho, Monitoramento e Avaliação que a VM
O LEAP tem por finalidade elevar a qualidade e eficiência do nosso trabalho junto as comunidades, proporcionando a todos um aprendizado sistêmico e intencional
Determina as fases de vida de um programa ou projeto:
- Diagnóstico,
- (re)Desenho,
- Implementar/Monitorar,
- Avaliar,
- Refletir,
- Transição
3.1.1 Fases da Vida de um PDA
Linha do Tempo de um Programa de Desenvolvimento de Área - PDA
Duração Média: 10 anos:
2 anos de Semente: sendo o 1º ano de Diagnóstico e o 2º ano de Desenho
Aos 5 anos é realizado uma Avaliação de Meio
E quando o PDA completa 10 anos é realizado uma Avaliação Final
3.1.2 Linha do Tempo do PDA Sampa Sul
Fase Desenho: 2007 – Diagnóstico e 2008 – Desenho (re)
Implantação: Outubro 2008 (AF/2009)
Avaliação de Meio: 2012
Avaliação Final: 2017
3.1.3 Por que desenhar? O que é Desenho? O Processo de Desenho
E para que Desenhar?
Afinal o Diagnóstico ficou pronto, então é só fazer tudo que ele aponta, certo? - NÃO!
O que é o Desenho?
É o processo de planejar estratégias adequadas de programas e projetos utilizando os resultados do diagnóstico para integrar as necessidades da comunidade com suas prioridades e tomar uma decisão quanto a implementar um programaou projeto
Explicação Adicional
As atividades de coleta de informação iniciada na fase de diagnóstico continua. Mas agora se dirigem a obtenção de uma melhor compreensão das prioridades selecionadas, das estratégias escolhidas e dos planos de desenvolvimento que abordam essas necessidades e oportunidades
O documento de desenho resultante dessa etapa é uma síntese completa das necessidades e oportunidades da comunidade, integradas com estratégias para implementar e monitorar as atividades e avanços em direção aos objetivos.
Além de descrever a estratégia do programa ou projeto em um marco lógico, o documento de desenho contém um plano de monitoramento e avaliação completo que descreve a estratégia para a aprendizagem e prestação de contas
Porque desenhar?
O propósito da fase de desenho é preparar um plano lógico e estratégico que selecione prioridades identificadas no diagnóstico, para que o programa ou projeto possa ser implementado e administrado.
Explicação Adicional
O documento de desenho resultante também poderá ser utilizado para comunicar o desenho do programa ou projeto a doadores potenciais
Um processo de desenho participativo pode reforçar relações, buscar consenso e descobrir recursos que são críticos para a colaboração na implementação e gestão do programa ou projeto
Processo de Desenho
O trabalho de desenho é uma continuação da análise dos desafios de diagnóstico. Há 9 passos descritos no processo de desenho de programas e projetos.
Os primeiros passos completam uma análise de oportunidades de desenvolvimento, que incluem uma análise de causa e efeito de problemas, análise de parte interessadas, análise de estratégias objetivas e alternativas, vinculando tudo a um marco lógico.
Nesse encontro daremos os passos de 1 a 4, os demais serão dados num segundo encontro, junto a comunidade
Passos do Desenho
Passo 1: Análise de Problemas: Fase de construção da árvore de problemas. Deve ser um evento de aprendizagem para TODOS os participantes e uma oportunidade para trazer visões e interesses diferentes.
Passo 2: Análise das Partes Interessadas: A análise de partes interessadas é parte de um processo interativo de planejamento de projetos. A medida em que os problemas e objetivos são estudados com maior detalhe, a análise de partes interessadas deverá ser revisada e atualizada para explicar a nova informação.
Passo 3: Análise de Objetivos: A árvore de problemas mostra relações de CAUSA e EFEITO entre os problemas. Uma árvore de objetivos mostra as relações entre MEIOS e FINS.
Passo 4: Análise de Estratégias: Um documento de desenho deverá mostrar que as principais opções alternativas foram avaliadas e consideradas. Sempre há mais de uma forma de abordar um problema e alcançar uma solução.
Passo 5a: Planificação: Construir o marco lógico, desenvolver os objetivos
Passo 5b: Planificação: Construir o marco lógico: análise de riscos
Passo 5c: Planificação: Construir o marco lógico: desenvolver os indicadores
Passo 5d: Planificação: Construir o marco lógico: complete o plano de monitoramento e avaliação
Passo 6: Completar o documento de desenho
Passo 7: Decisão de continuar com a implementação
Passo 8: Considerações adicionais para programas que começaram o patrocínio
Passo 9: Integração de temas transversais dentro do desenho do projeto
“Ensinar não é «transmitir conhecimento» , mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção”
Paulo Freire - pedagogia da autonomia
Conteúdo dos Slides da 2ª Apresentação: diagnóstico do capão redondo (resumo)
Por que atuar em São Paulo?
Complexa realidade
Desafio para a Visão Mundial em atuar numa realidade complexa como a urbana em especial São Paulo;
– Encerramento do PDA Leste;
Por que o Capão Redondo?
- Trata-se de um Distrito que apresenta segundo dados do IPVS (Índice Paulista de Vulnerabilidade Social) níveis de Alta e Muito Alta Vulnerabilidade Social;
- Interesse da Visão Mundial em trabalhar em busca de alternativas de intervenção urbana;
- Apresenta características urbanas e atende os critérios da VM para empreender um programa de desenvolvimento de área;
Estratégias iniciais de aproximação
– Aproximação do Movimento Corrente Viva em 2006;
– Contato com algumas organizações participantes desse movimento, exemplo: Organizações do Elo Sul e Sudoeste;
– Realização de pesquisa de levantamento de organizações que trabalham no Capão Redondo, Jd. Ângela, Campo Limpo, Jd. São Luiz e Vila Andrade;
– Em 2007, provemos reuniões no bairro com algumas organizações e líderes religiosos a fim de apresentar a Visão Mundial e a proposta do Programa de Desenvolvimento de Área;
Construção do Diagnóstico
– Levantamento de dados secundários junto a organismos governamentais (IBGE, DAEE, LIDAS, etc);
– Coleta de dados primários:
• Grupos focais (Crianças, Jovens, Mulheres, Lideranças de Igrejas e Lideranças de ONGs);
• Visitas ao bairro;
Resumo do Diagnóstico
Dimensão Natural:
• Arborização e cuidados com meio ambiente quase nulos;
• Densidade demográfica bastante elevada;
• Proporções elevadas de área favelada na comunidade;
Dimensão Física:
• Casas com pequenas dimensões gera situações constrangedoras e problemáticas em várias residências, dificultando os relacionamentos e a qualidade de vida;
• Cobertura significativa de abastecimento de água por número de domicílios atendidos, porém ainda há que melhorar no quesito esgotamento sanitário;
• A coleta de lixo precisa ser equacionada para os domicílios avaliados como subnormais;
• Qualidade ambiental urbana baixíssima;
Dimensão Humana:
• O Capão Redondo é o quarto bairro em termos populacionais na faixa de 16 a 19 anos na cidade de São Paulo;
• O jovens preponderantes até a faixa de 15 anos, passam a ser minoria a partir dos 16 anos;
• A taxa de fecundidade dos adolescentes entre 14 a 17 anos é bastante elevada;
• Somente 3,56% da população do Capão Redondo possue mais de 15 anos de estudo, em média seis anos e não se encontra qualificada;
• As Unidades Básicas de Saúde e o Programa Saúde da Família, vêm sendo elogiados, porém não conseguem atender a demanda;
• O hospital da região não consegue atender adequadamente às demandas na área de saúde;
• Existe necessidade de atendimento odontológico e psicológico qualificado;
• A taxa de homicídios, HIV/AIDS e acidentes de trânsito entre os jovens mostra a urgência de trabalhar essas questões;
• A prevenção ao uso de drogas é outra preocupação bastante relevante entre os entrevistados nos grupos focais;
Dimensão Social:
• Praticamente 1/5 população do Capão Redondo é considerada como de vulnerabilidade social alta, segundo o IPVS;
• Crianças e adolescentes são o público prioritário das ações sociais no Capão Redondo;
Dimensão Financeira:
• A maioria dos jovens está sem trabalho, sem rendimento e sem perspectivas de um emprego formal;
• Trabalhadores formalmente registrados são exceção na comunidade;
• A comunidade oferece poucas oportunidades de trabalho;
• As mulheres, os não brancos e as pessoas com ensino fundamental incompleto são maioria entre os desempregados;
Conteúdo dos Slides da 3ª Apresentação
Diagnóstico - Capão Redondo
Apontamentos da Devolutiva - “ Primeiras Pistas”
• Durante a Devolutiva do Diagnóstico do Capão Redondo, realizado no dia 25/09/2007, várias colocações foram feitas pelos representantes das organizações sociais, igrejas e da comunidade local.
• A plenária foi separada em quatro grupos, que tinham objetivo de refletir sobre as questões:
• O que fazemos frente a essa realidade?
• Qual Programa/projeto é o mais apropriado?
• O que falta nesse olhar?
• Quais sonhos devemos sonhar?
• Dimensão subjetiva / espiritual.
• Que caminhos a VM deveria seguir?
• Quais são as prioridades? E quais não são? (que recorte deve ser feito)
Respostas dos Grupos da Devolutiva
Grupo 01:
• Ação prioritária qualidade da educação infantil, entendida por eles como uma ação preventiva e de base para a vida.
• Problemas relacionados a sexualidade, e violência doméstica.
Grupo 02:
• Projeto de “Geração de Trabalho e Renda”.
• Discussão e acesso a cidadania
• Políticas públicas: educação e saúde
• Acesso a justiça
• Lazer & Cultura
• Combate à violência doméstica.
Grupo 03:
• Ação articulada entre ONG´s, poder público, empresas, pessoas físicas, associações, e demais interessados,
• Foco: criança e adolescente, saúde e educação.
• Criação de um site central para socializar informações
• Promoção de capacitações/formações de jovens para o mercado de trabalho e estudo sobre a viabilidade de trabalhar no bairro e seu entorno, visando o desenvolvimento local.
• Falta de dados relacionados a inclusão de portadores de necessidades especiais; a relação das escolas com a comunidade.
Grupo 04:
• Ação de articulações entre as ONG´s e lideranças do bairro e criação de um site central.
• Formação de lideranças (“clientelismo”
• Além disso, investimento na educação subjetiva, das crianças e adolescentes;
• parceria com o Protocolo de Rede de Cuidados a Pessoa em Situação de Violência Doméstica;
• Articulação e mobilização das organizações para uma participação ativa no movimento Nossa São Paulo - outra cidade.
“ Não basta saber, é preciso também aplicar: não basta querer, é preciso também agir.”
Goethe
Conteúdo dos Slides da 4ª Apresentação: Construção das árvores de problemas e árvores de Objetivos
Passando rapidamente pelos conceitos
PROBLEMA:
• “Problema é uma situação específica que demanda solução. Neste caso, a solução é uma mudança, uma escolha, uma decisão, uma ação. Portanto, um problema é uma situação inadequada.” (baseado em Loriggio).
PROBLEMA CENTRAL:
• É a principal causa dos problemas de uma determinada área que está sendo analisada.
• Ele gera toda a série de efeitos.
• O problema-central é identificado depois de todos os problemas terem sido classificados, organizados e hierarquizados.
CAUSA E EFEITO: A causa pode existir sem que o efeito exista. Ela pode existir e influenciar a realidade, mas seus efeitos podem estar ocultos e só virem a aparecer tempos depois. O contrário não pode ser verdadeiro. Efeitos não existem sem suas causas. A causa é anterior ao efeito. Ela acontece antes na linha do tempo. Daí ser mais profunda e geradora de problemas. É necessário por isso saná-las.
• Pode-se associar o EFEITO à APARÊNCIA.
• Pode-se associar a CAUSA à ESSÊNCIA.
CRITÉRIO DE ORGANIZAÇÃO:
• Conseguir dividir todos os problemas da lista.
• Nenhum problema pode ficar de fora.
• Ser coerente e único.
• Não podemos usar dois critérios diferentes de uma só vez.
• Um problema só pode aparecer em uma categoria, portanto ele deve estar suficientemente específico.
• Se ele aparecer em mais de uma categoria, ou o problema deve ser decomposto, ou o critério escolhido não é adequado.
• Deve gerar uma divisão que ajude a pensar diferentes tipos de solução, resposta e respostas que sejam viáveis e de fato venham de encontro aos interesses da comunidade.
• Problemas que são solucionados de jeitos diferentes ficarão melhores se colocados em grupos separados.
• Ajudar a melhor entender os diferentes aspectos do tema ao qual se referem os problemas.
• Um bom critério nos ajuda a entender todos os lados da questão.
• Para esse momento escolhemos trabalhar com o Critério: TEMAS (Áreas Estratégicas).
• Este é um critério muito útil quando a lista tem problemas de muitos assuntos diferentes como Saúde, Educação, Economia, Habitação, Meio Ambiente etc.
• É um critério que também pode ser aplicado, quando há problemas de uma mesma temática, mas com características muito diferentes entre si, por exemplo, na área temática de educação: os problemas poderiam ser agrupados em: infra-estrutural educacional, recursos humanos na educação, comportamentos dos educandos.
QUADRANTE URGENTE X IMPORTANTE:
• Urgente e Importante: é o quadrante do imediato. São problemas que precisam ser atacados em primeiro lugar. Exigem resposta imediata, pois quanto maior a demora na ação, pior serão as conseqüências.
• Importante e Menos Urgente: é o quadrante de grande importância. Eles merecem o foco de atenção, pois são eles que realmente influenciam no entendimento dos problemas. O maior esforço de análise deve estar voltado para este tipo de problema. São problemas que pressupõem respostas de médio/longo prazo.
• Urgente e Menos Importante: Problemas que implicam em respostas que não produzem nem mudança significativa e nenhuma diferença no futuro, mas que, tem que ser realizadas rapidamente. Quando você prioriza atividades que são apenas urgentes, corre o risco de gastar mais tempo com algo que não o ajudará em nada a atingir a solução. Uma figura: a idéia de quem vive apagando incêndios.
• Menos Urgente e Menos Importante: Problemas que parecem desconectados do restante e sem relevância. São aqueles que apontam para ações avulsas, sem ligação com o restante dos problemas. São problemas que distraem a atenção do restante Trabalhar com demandas que vem surgindo no dia a dia. Contar com o acaso para o aparecimento de tarefas para serem realizadas. Uma figura: a idéia de ficar procurando o que fazer.
“A expressão humana transcende o ato de criar para o de criar uma obra de arte na história do Homem.”
Prista 2005
Conteúdo dos Slides da 4ª Apresentação: identificando parceiros
Mapeamento das organizações
– Realizado no período de 13 de Fevereiro à 18 de Março de 2007;
– Levantamento das associações / instituições / núcleos culturais existentes nos distritos de São Luiz, Jd. Ângela, Capão Redondo, Vila Andrade e Campo Limpo;
– Fora contatado direta e indiretamente 255 instituições / associações e núcleos culturais;
– Utilizado inicialmente o cadastro das instituições locais realizado pelo Fórum Campo Limpo – 2000;
Cadastro de organizações do Fórum Campo Limpo - 2000
- Em 15% dos casos utilizou-se indicações dos próprios entrevistados;
- 20% foram levantamentos via Internet;
- 35% dos representantes dessas organizações não responderam ou não tiveram interesse em participar do cadastro;
– 30% respondeu os questionários por identificação ou por acreditar nas pessoas que aplicaram o questionário;
– 35% aceitou responder o questionário por acreditarem a partir de então dar continuidade ou (re)iniciar os trabalhos;
– Este trabalho corresponde a 60% das instituições que desenvolvem ações com foco nesses cinco distritos;
Dificuldades encontradas no levantamento
– Desconfiança da proposta final do mapeamento;
– Preocupação com a chegada de uma nova organização, do porte da VM, na região;
– Preocupação com os reais interesses da VM;
– Confundir a entrevista como uma forma de fiscalização dos trabalhos;
– O medo de envolvimento com uma organização de grande porte e perder o trabalho de base;
– As instituições de renomes e melhores estruturadas apresentaram interesse imediato no possível apoio da Visão Mundial na região, com exceção de projetos ligados a instituições de cunho religioso;
Resultado do primeiro Levantamento
– 78 organizações cadastradas;
– 41 convidadas para participar do processo;
– 24 organizações participaram + 02 representações do Governo Local
– Foram selecionadas as organizações que trabalham prioritariamente com criança e/ou com um número relevante;
– Outro critério foi à escolha de organizações que atuam no bairro Capão Redondo;
Passos Seguinte:
– Reuniões com líderes de igrejas do bairro;
– Reuniões com representantes da Subprefeitura de Campo Limpo;
– Reuniões com representantes de organizações e associações que atuam no bairro Capão Redondo;
Panorama Atual:
– Aproximadamente 15 organizações participando da construção da Fase de Desenho do PDA;
Conteúdo dos Slides da 5ª Apresentação: modelos, princípios e valores
MODELO POLÍTICO
Operativo > Execução > Apoio Financeiro
Executivo > Execução + Influência Política > Proposição, Apoio Financeiro e Monitoramento & Avaliação
Consultivo > Influência Política> Proposição e M&A
MODELO DE GESTÃO
• Como devemos nos organizar?
• Que “organograma” é ideal para essa proposta?
• Teríamos Conselhos? Quais? Quantos? Com que função sobre essa proposta?
• Quem articula os Conselhos?
• Que relação estabelecemos com os Fóruns?
• Qual o papel das Equipes Técnicas?
• O que se esperar da Assessoria da VM?
MODELO DE FINANCIAMENTO
• Quais recursos deverão ser mobilizados para essa proposta?
• Quem mobiliza O Que? (TODOS SOMOS CAPTADORES)
• Onde encontrar os recursos?
MODELO OPERATIVO
• Que valores devem nortear toda a parceria?
• Relação do investimento entre as organizações que terão crianças inscritas e as que não terão? Será igual?
• Como se relacionar com o Sistema de Patrocínio de Crianças da VM?
Quanto mais palavras sabemos, mais podemos expressar O que sentimos e pensamos.”
José Saramago
Obs: O resultado da produção das informações desse encontro serão sistematizadas e divulgadas nesse blog até 15 de Fevereiro 2008.
Blog da UOPE Divulgação de Informações do Processo
Eventos
Documentos (Sínteses)
Comunidade ORKUT:
PDA Sampa SulDivulgação de Eventos
Discussões sobre o Programa e os Projetos
Impressões do “Público Relevante” sobre as ações